Sem conseguir
distinguir o que quero,
Quando quero
E para que
quero,
Construo e
desmantelo.
Quero o que
escrevo.
Escrevo o que
percebo,
Os fatos
atropelo,
Contra o
mundo me rebelo!
Mas cadê o
meu espelho?
Não há
inspiração no que expresso.
Com a verdade,
suponho ter um elo.
Porém, não enxergo
o meu reflexo...
Esta
realidade não me convence.
Onde estão as
respostas para as minhas dúvidas?
São, pois, tão
provocantes que às vezes duvido que sejam puras;
São cruas, me
machucam por serem assim, tão duras.
Acredito que a solução seja um abraço,
Daqueles...,
como digo? Bem apertados!
Onde o seu
sorriso me recorde a lua,
Onde dentro
de mim eu encontre a tal cura
Desta confusão
em que se encontra a minha...,
Ahhh! E assim recomeça o velho ciclo,
Com que palavra
terminar o verso escrito?!
Ilka Souza
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