Solidão acostuma,
Não é bem-vinda,
Instala-se de uma forma a não ser percebida.
Quando a felicidade vem,
Assusta.
Mas a segurança defendida por alguém
Transfigura o medo. Dá forças.
Palavras são artifícios viscerais,
Rosas têm perfume alucinógeno, e o olhar...
tem poder paralisante.
Mas e quando o “Mundo” é citado em vão?
A tal segurança oscila...
E como a razão se sustenta?
Vêm a dúvida e a vulnerabilidade,
O medo e a saudade...
Saudade do tempo bom sem conflitos,
Saudade de uma mente livre de desafios.
Saudade...
De uma incerteza mascarada.
Por: Ilka Souza
4 comentários:
Um tanto sútil, um tanto marcante... Lindo *-*
Sei como estás sentindo amiga...
saudade da falta de preocupação com coisas tão assustadoras de hoje...
pois é meninas!
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