sexta-feira, 29 de julho de 2011

Semblante

Abandono - Oswaldo Goeldi

Felicidade estampada
Euforia,
Animação, 
tudo isso de acompanhamento.
Bonito de ver,
Diria até contagiante,
Se a razão deste semblante
Fosse minha singela aparição.
Um sentimento estranho recai sobre mim,
e este não é expresso em um sorriso.
Egoísmo o meu?
Espero que não.
Eu diria humanidade, afinal,
No reflexo dos seus olhos eu não vejo a minha imagem,
E no sussurro dos teus lábios eu não sinto o meu nome.
Soa tão errado assim querer-te pra mim?


Ilka Souza

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Abraçar o Mundo com as mãos

Abraçar o mundo com as mãos...
Esta frase está em minha mente há dias,
Semanas,
Quem sabe anos.
Pois é, eu ainda não sei o significado destas palavras
Conheço apenas o sabor de querê-las para mim.
Talvez apenas se eu me descobrir,
Se eu tiver coragem de me permitir mudar,
Aí sim, eu consigo convidá-las ao meu dia-a-dia.
O único problema é:
Quando?
Quero deixar o meu legado.




Por: Ilka Souza

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Quando o fim acontece...


É indescritivelmente difícil para mim começar esse texto, não por tratar-se de um assunto desagradável, longe disso, mas por que trata-se do fim de uma parte da minha vida que não voltará: a minha infância.
Cada fase de nossas vidas possui um fato marcante. Creio que o que marcou a minha história até hoje, o que me fez ser o que sou hoje foi a grande descoberta do meu amor pela leitura. E a que remete este fato? Harry Potter.
Nas belas e fortes palavras de Joanne Kathleen Rowling eu descobri um lugar mágico situado em Londres, onde eu poderia vivenciar todas as fantasias que existiam em mim e que, talvez, nem eu sabia. Recebi a carta de Hogwarts no meu aniversário de onze anos, fiz amigos, enfrentei Comensais da Morte, conjurei patronos contra Dementadores, fiquei em detenção depois da aula de poções do Snape, segui as aranhas ao invés de borboletas, abracei a Sra. Weasley, me diverti com Fred e Jorge, admirei os marotos, jurei solenemente que não faria nada de bom, enfrentei dragões, trasgos, a Umbridge, invadi o ministério da magia, roubei o Gringotes e fugi num dragão; me apaixonei, chorei, sorri, torci e sempre fui fiel à minha casa. Depois da terrível caça às Horcruxes descobri as Relíquias da Morte com a ajuda da Hermione, consegui-as e aceitei o meu destino de que EU deveria estar ao lado d’”O Menino Que Sobreviveu” até o último momento, só assim seria possível derrotar “Aquele-que-não-deve-ser-nomeado”.
Sinto-me orgulhosa de ter chegado até aqui, lágrimas me enchem os olhos todas as vezes que leio a dedicatória da tia Jô a MIM, que estive com ela e o Harry até o fim, só me resta agradecê-la por ter me proporcionado a maior aventura da minha vida e mais, por tê-la registrado nas melhores e mais completas invenções da humanidade: as páginas de um livro e   a tela de um cinema.
"É Possível encontrar a Felicidade mesmo nas horas mais sombrias, se a pessoa se lembrar de acender a luz" Alvo Dumbledore (O maior bruxo de todos os tempos)

Por: Ilka Souza

domingo, 3 de julho de 2011

Visão do Mundo Moderno...

...pelos olhos de uma sábia criança de quatro anos.



A.R.(4 anos): - Eu não quero trabalhar quando crescer. Tenho medo dessas coisas que acontecem na rua. Não vou me casar e nem ter neném.
Eu: - Por quê? O neném iria te ‘aperriar’ tanto quanto tu ‘aperreia’ tua mãe?
A.R.: - É!
...
A.R.: - EU NÃO QUERO CRESCER. PRONTO!
Eu: - Então vai morar com o Peter Pan na Terra do Nunca...
A.R.: - Por quê?
Eu: - Por que lá as crianças não crescem...
A.R.: - Pronto eu vou morar na Terra do Nunca.
A mãe entra na conversa:
- E tu vai deixar ‘mainha’ sozinha é?
A.R.: - Eu vou morar na Terra do Nunca!
Acabou o assunto.


Há alguma dúvida de que a espécie está evoluindo??

Por: Ilka Souza